Trata-se da aplicação de parte das reservas internacionais em investimentos de maior risco e retornoSÃO PAULO - Com US 195,849 bilhões em caixa, o Brasil é atualmente a oitava maior
reserva internacional do mundo.
Se por um lado este dado é bom para o País - pois reduz a vulnerabilidade do Brasil em relação às crises externas -, também traz uma conseqüência negativa: a baixa rentabilidade destes recursos, já que a maior parte está aplicada em títulos dos EUA, que rendem por volta de 4,5% ao ano.
Cálculos mostram que em dois anos (2006 e 2007) esta perda pode chegar a R$ 100 bilhões.
Este valor considera a perda de valor das reservas devido à valorização do real e ao fato de a remuneração delas ser menor que o custo da dívida interna emitida por causa da compra de dólares.
Para estancar essa perda, representantes do governo e economistas começaram a debater a criação de um fundo soberano.
Trata-se da aplicação de parte das reservas internacionais em investimentos de maior risco e retorno.
China, Cingapura, Emirados Árabes e Arábia Saudita já adotaram esta solução.
A China, por exemplo, aplica US$ 300 bilhões em ações, além de ter participações em bancos e em empresas pelo mundo. No Brasil, a discussão ainda deve avançar.
O governo brasileiro debate quanto de dinheiro levar para um fundo de risco, em quais empresas e papéis aplicar, como e quem vai gerenciar os investimentos e quando aplicar parte dessas reservas.
30/05/2008, Paulo Cesar Nogueira
Penso que o Brasil deve liquidar seu passivo bancário, baixar a selic, limitar o tempo do crédito, igualando demanda e oferta e segurando a inflação de demanda. Penso que deve pagar aos bancos o que deve e liquidar a conta.
23/05/2008, Jose Fernando Carli
Fundo soberano x reservas cambiais x SELIC O custo de manter as reservas cambiais brasileiras é astronômico em função das taxas de juros pagas pelo governo (SELIC). A criação do Fundo Soberano seria uma idéia excelente para reciclar estas reservas
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