quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A Ecologia Sistêmica é abordada no livro SISTEMAS, AMBIENTE & MECANISMOS DE CONTROLE






Capa do livro de Edson Paim & Rosalda Paim


ECOLOGIA SISTÊMICA: É a abordagem da Ecologia através da ótica do SISTEMISMO, ou seja, segundo os cânones da Teoria Geral dos Sistemas, de Lwidg von Bertalanffy.

O tema é focalizado no livro de Edson Paim e Rosalda Paim, designado SISTEMAS, AMBIENTE & MECANISMOS DE CONTROLE.


LEIA a seguinte notícia sobre esse livro:


LIVRARIA AQUARIUS, DE AQUIDAUANA (MS), EDITA LIVRO DE EDSON PAIM

Da FM PAM - Redação

A Livraria Aquarius, de propriedade de Elcíria Rita Brandes Garcia, está editando o Livro de autoria de Edson Paim, designado SISTEMAS, AMBIENTE & MECANISMOS DE CONTROLE, o qual sairá da Gráfica, ainda neste mês de abril.

Este livro trata da abordagem de qualquer sistema, simultaneamente com a do respectivo ambiente, ambos acrescidos de mecanismos de controle ou “feedbacks”, necessários à obtenção dos seus estados de equilíbrio, cujo propósito é assegurar a consecução dos objetivos, fixados para o sistema em causa.

Sistemas, Ambiente & Mecanismos de Controle refere à descrição e a utilização de um paradigma de cunho abrangente, integrativo, sintético, enfim, holístico - o Sistemismo Ecológico Cibernético Informacional - construído com alicerce em quatro pilares principais: Teoria Geral dos Sistemas (Sistemismo), Cibernética, Teoria da Informação e Ecologia, representando, portanto, uma metodologia de caráter multirreferencial.

O presente construto foi concebido e elaborado com inspiração no modelo de organização e funcionamento dos seres vivos e dos ecossistemas naturais - sistemas auto-organizadores, auto-reajustáveis e auto-reprodutores, - os quais são dotados de dispositivos cibernéticos ou de “feedback” negativo, construídos pela natureza.

Um aspecto deste paradigma é o fato de estar estribado na estrutura sistêmica do genoma e, na fisiologia cibernética do sistema nervoso, particularmente do cérebro humano, que abriga o produto mais sofisticado da evolução biológica - a consciência.

A metodologia proposta pode ser aplicada tanto à focalização de um sistema como a de seus metassistemas e subsistemas, incluindo a visualização do respectivo ambiente - também um sistema, - o sistema ambiental.
Este referencial corresponde ao Sistemismo ampliado e postula a possibilidade da abordagem de qualquer sistema, seja de natureza física, biológica, tecnologia ou social, mediante a mesma metodologia, ora apresentada.

Destarte, o quadro de referência proposto torna possível enfocar, através de um mesmo prisma, o ser humano, um automóvel, uma empresa, um município, um estado, um país e, até mesmo, o sistema social global, assim como o sistema físico em que todos eles estão contidos - o próprio Planeta Terra - e, por extensão, o Universo inteiro.

Esta perspectiva se alicerça no fato de que todos eles possuem, como denominador comum, os atributos universais dos sistemas, entre os quais se destacam:

1) - os sistemas são conjuntos de partes interligadas e inter-relacionadas, atuando conjuntamente, para a consecução de um determinado objetivo;
2) - os sistemas estão inseridos no ambiente;
3) - a totalidade dos sistemas abertos estabelece contínuas e permanentes relações com o seu ambiente imediato, efetuadas através de intercâmbios;
4) - os intercâmbios que ocorrem entre cada sistema e o seu ambiente podem ser sintetizados como trocas contínuas e permanentes de matéria, energia e informações, processadas entre um e outro, afetando-se mutuamente, isto é, sofrendo, em conseqüência, cada um deles, influências do outro.
Os sistemas, de um modo geral, sobretudo, os de natureza biológica, tecnológica ou social, necessitam possuir mecanismos de controle (“feedbacks”), com o propósito de regular o seu estado de equilíbrio e a harmonia do seu funcionamento ou operacionalização.

Os sistemas compartilham, portanto, características tais como as de totalidade, abrangência, integralidade, síntese e inter-relacionamento entre suas partes integrantes, efetuando contínuas trocas de “matéria, energia e informações” com o ambiente, além da necessidade de possuírem mecanismos de controle, cuja finalidade é a manutenção dos seus estados de equilíbrio e, o do ambiente que os envolve, além garantir a harmonia ente ambos.

O fato de corresponderem a sistemas sintetiza os atributos que são comuns a todos eles.

Um determinado sistema, acrescido dos seus arredores, constitui, por sua vez, outro sistema, de maior amplitude e, de natureza mista: o conjunto sistema/ambiente, que poderá ser designado, no contexto do estudo, como universo, - com u minúsculo - para não confundir com Universo, o sistema cósmico.

Nosso planeta e, o seu ambiente, o Universo, o qual integra, por corresponderem a sistemas, podem ser visualizados através deste mesmo prisma, considerando-se, entretanto, que o Sistema Universal representa o único sistema sem ambiente, pois não se pode conceber a existência de algo em seu entorno, desde que o consideremos infinito.

Os nove primeiros capítulos, que se busca manter inter-relacionados, interligados, entrelaçados, integrados, como uma malha, uma trama, uma rede, uma teia de idéias, fundamentos, conceitos e princípios que formam o alicerce do Sistemismo Ecológico Cibernético Informacional - o Sistemismo ampliado - constantes dos capítulos X a XII.

Finalmente, o capítulo XIII, “Rumo a uma Sociedade Cibernética”, aborda a hipótese de uma nova utopia: um sistema social aberto, baseado no Estado de Direito Democrático, cuja essência é ser repleto de mecanismos regulatórios (“feedback” sociais), destinados a assegurar o equilíbrio do seu funcionamento, objetivando torná-lo harmônico, em toda a plenitude e, inserido num contexto ecológico perfeitamente adequado aos propósitos ou telos da sociedade.

Este modelo sócio-econômico-jurídico-cultural e ecológico seria capaz de garantir aos seus integrantes, entre outras, as condições de liberdade individual e coletiva e, de universalização do acesso às informações, cidadania, trabalho, moradia, alimentação, educação, saúde, segurança, saneamento básico, transporte e lazer, enfim, igual oportunidade para todos: justiça social, adequada distribuição de renda e, qualidade de vida, compatível com a dignidade da pessoa humana, em perfeita harmonia com o contexto ambiental.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

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Entenda o Fundo Soberano do Brasil

Criado no final de 2008, FSB já detém patrimônio de R$ 16 bi e poderá atuar no mercado de câmbio brasileiro 

02 de março de 2010 | 15h 04Nívea Terumi, do Economia & Negócios
SÃO PAULO - O Fundo Soberano do Brasil (FSB) foi criado pela lei 11.887 de 24 de dezembro de 2008 e está vinculado ao Ministério da Fazenda. Suas funções oficiais são fazer investimentos no Brasil e no exterior, formar poupança pública, combater os efeitos de eventuais crises econômicas e auxiliar nos projetos de interesse estratégico do País no exterior. 
À época de sua criação, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, indicou que seu principal objetivo seria prover recursos para o Brasil num momento de turbulência econômica (o que é chamado de medida anticíclica).
Para o mercado, no entanto, a interpretação foi que o governo buscava também uma forma de combater a excessiva valorização que o real estava sofrendo diante do dólar no câmbio interno desde o início da crise global. 
A regulamentação do FSB veio somente um ano depois de sua criação, por meio de um decreto presidencial (publicado no Diário Oficial da União em 29/12/2009). 
Por meio dele, o Tesouro ficou autorizado a aplicar os recursos do fundo no mercado interno de câmbio.
Atualmente, o FSB possui cerca de R$ 16 bilhões, que são o resultado do aporte de R$ 14 bilhões (feito pelo governo quando o fundo foi criado) em Títulos do Tesouro mais o seu rendimento desde então.
Como funciona:
O Fundo Soberano pode comprar ativos (ações, títulos públicos, debêntures, etc.) no Brasil e no exterior, mas não está autorizado a financiar despesas correntes do governo federal. As decisões de como aplicar os Títulos depositados nele são tomadas pelo Conselho Deliberativo do Fundo Soberano do Brasil (CDFSB), formado pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e pelo presidente do Banco Central.
Os detalhes de como exatamente essas compras do FSB se darão, no entanto, continuam desconhecidos. No dia 22 de fevereiro, o governo emitiu decreto no Diário Oficial da União para a criação do Conselho Deliberativo.
Com isso, o Tesouro ganha status de agente no mercado de câmbio, já que, desde outubro de 2009, o ministério cobra o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 2% sobre todo o capital estrangeiro que entra no País para investir em ações e no mercado de renda fixa (compra de títulos).
O FSB no mundo
Com um patrimônio mundial total estimado em US$ 3,8 trilhões (de acordo com o Sovereign Wealth Fund Institute), os fundos soberanos foram, durante muitos anos, utilizados por países exportadores de petróleo como um meio de formar poupança com as divisas conseguidas com a exportação de seus derivados.
O Abu Dhabi Investment Authority, o maior fundo soberano da atualidade, detém US$ 627 bilhões em títulos e foi fundado em 1976 pelo governo do Emirado Árabe. Apesar de seu tamanho, pouco se conhece de suas atividades (leva classificação 3 do índice de transparência Linaburg-Maduell, numa escala que vai de 1 a 10).
Nos últimos anos, outros países exportadores, principalmente a China, passaram a ter seus próprios fundos soberanos, baseados na exportação de produtos (e não apenas de commodities). 
O Brasil entra nesse grupo como participante de pequeno porte. Seu patrimônio (de cerca de US$ 8,6 bilhões) é menor que o do fundo soberano da Nigéria (US$ 9,4 bilhões) e o do Chile (de US$ 21,8 bilhões, que existe desde 1985 e é formado pelas divisas que o país acumula com a exportação de cobre).
Seu potencial de expansão, no entanto, é alto devido à descoberta, no final de 2007, do reservatório de petróleo na camada pré-sal na costa brasileira, cujo volume total é estimado em até 8 bilhões de barris. 
Com o início da produção brasileira de petróleo a partir da camada pré-sal, a previsão é de que o País se tornará um dos grandes exportadores do mundo, o que deve fortalecer a posição do Fundo Soberano do Brasil.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012


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